Refere-se ao aumento dos níveis de glicose no sangue e pode ocorrer como consequência do efeito direto da terapia hormonal na sensibilidade da insulina, o hormônio encarregado de transportar a glicose para dentro das células. Quando essa sensibilidade é reduzida, as células não são capazes de absorver essa glicose (muitas vezes chamada de “açúcar”, mas que não se refere ao açúcar branco de mesa), que se acumula no sangue (e por isso às vezes ouvimos sobre “açúcar no sangue”). Se a situação persistir, pode desencadear um diabetes de tipo 2. A hiperglicemia pode ser tratada e prevenida com hábitos alimentares saudáveis e atividade física regular, e com recomendações similares às recomendações de alimentação saudável para a população geral. Entretanto, é preciso conhecer a composição dos alimentos, em especial daqueles que são fonte de carboidratos – e, portanto, de açúcar –, o nutriente com efeito mais direto sobre os níveis de glicose no sangue.
O QUE RECOMENDAMOS?
Baseada em alimentos frescos, in natura, e minimamente processados, priorizando os alimentos de origem vegetal, equilibrada em alimentos de origem animal e limitada em gorduras saturadas, açúcares e álcool.
Os alimentos que se encontram entre os tons verdes, no gráfico a seguir, são de consumo mais liberado, já que seu impacto na glicose é muito baixo. Os que se encontram na faixa amarela devem ser consumidos na quantidade e frequência indicadas pelo especialista nutricionista ou endocrinologista. O restante (laranja e vermelho) deve ser de consumo controlado.
Seguir o Guia Alimentar para População Brasileira e as recomendações do seu nutricionista para controle de carboidratos no almoço e no jantar.
La fibra ayuda a que la absorción de la glucosa sea más lenta.
- Priorizar o consumo de cereais integrais (arroz integral, massa integral, aveia, painço – cereal do milho painço ou milhete ou mileto, pão integral etc.) e leguminosas, reduzindo ou eliminando os cereais refinados (arroz branco, massa, pão branco).
- Garantir o consumo de frutas e verduras, até duas ou três porções, respectivamente, priorizando a fruta inteira e com casca, evitando seu consumo em forma de sucos.
Incluir peixe gordo no mínimo duas vezes por semana.
Um punhado de frutos secos/oleaginosas (avelãs, amêndoas, nozes) é uma boa opção como tira-gosto ou para beliscar entre as refeições, pois quase não têm efeito sobre a glicemia, mas não exagere nas quantidades, normalmente são alimentos bastante calóricos.
Embora a recomendação indique priorizar os alimentos in natura e minimamente processados, se forem consumidos alimentos processados, é importante saber a quantidade de açúcar que fornecem por meio de seu rótulo nutricional.
A quantidade específica de carboidratos para cada pessoa depende de fatores como a idade, o peso, a estatura, a medicação em uso, o nível de atividade física etc. Por isso o especialista médico ou nutricionista indicará a quantidade e distribução diária dos carboidratos na sua alimentação.
A hiperglicemia é um sintoma que costuma aparecer com a hipertensão e a hiperlipidemia. Esse fenômeno se denomina síndrome metabólica, e diferentes aspectos deverão ser considerados conjuntamente para assegurar uma alimentação adequada nessa condição.
Cardápio de orientação em caso de hiperlipidemia, hipertensão e hiperglicemia.
Aparecem em itálico aqueles alimentos e preparações mais ricos em carboidratos, portanto sua quantidade deverá ser controlada e adaptada à orientação individual.
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